sexta-feira, 11 de março de 2011

A gente nasceu pra ser feliz? Freud explica.

Longe de mim ter a prentensão de poder analisar Freud. Não passo de um fã super empolgado com as redescobertas que a genialidade desse cidadão proporciona até hoje. A importância desse gênio austríaco, inventor da psicanálise, é algo que eu acredito não precisar de explicações. Vários termos difundidos por ele estão no nosso vocabulário, às vezes usados de maneira equivocada, verdade, mas isso já demonstra a força da presença de suas ideias na nossa vida.

Falando em conceitos, talvez a leitura dessa obra formidável, Das Unbehagen in der Kultur (O mal-estar na cultura), se torne pouco fluida para quem ainda não domina plenamente esses termos. Meu caso. Mesmo assim, palavras como "sublime", "libido", "subconsciente", "recalcado", comuns no nosso dia-a-dia, se tornam mais claras aqui nessa jornada, sinal de que o velho também pensou em quem nunca tinha lido nada dele antes, como faz em todos os seus textos. Leva algumas linhas, inclusive, até que o leitor novo, pouco ciente do apreço de Freud pela literatura, se dê conta de sua utilização de personagens mitológicos para ilustrar aspectos de nossa personalidade, por assim dizer. Como Eros, que representa nosso impulso de construção, uma "pulsão positiva" de contato, a tendência de direcionar nossa libido em direção ao outro. Daí o termo erótico. Conhecemos também Tânatos, que representa o oposto disso. É a nossa pulsão de destruição, um desejo de corromper inerente à nossa natureza.

A nossa natureza, bem lembrando, é um dos alvos mais constantes desse estudo de 1929. Eu, de minha parte, por mais ingênuo que eu possa soar com isso, acredito que mesmo da forma mais terrível que a gente venha a conhecer mais sobre nós mesmos, a gente se torna melhor (ok, depois explico*). Digo isso porque a nótícia que essa leitura nos traz não é das mais agradáveis: nós, seres humanos, não fomos 'programados' para a felicidade. A fragilidade de nossa composição física, a hostilidade do ambiente que nos cerca, tudo que compreende nossa existência não é lá muito favorável pra sertirmos felicidade.

Pra apoiar seu pensamento, Freud empreende uma busca aos primórdios da humanidade, um trabalho de pesquisa antropológica inacreditável, na qual ele próprio se revela um grande criador de mitos. O pai da psicanálise propõe passagens da vida do animal homem que explicam traços de nosso comportamento atual (alguns exemplos de recalque, principalmente) , que se comparam - concordando aqui com Márcio Selingmann-Silva - a autores da Bíblia e de outros grandes compêndios que delineiam as sociedades atuais.

A plausibilidade de suas propostas é que nos impede de torcer o nariz logo de cara. Não tem como permanecer totalmente cético, por exemplo, à ideia de que o tabu atual em relação à menstruação tem a ver com a mudança de postura do homem primata, que antes andava curvado, de quatro, e depois fica ereto. O principal atrativo sexual da fêmea deixa de ser o cheiro de sua genitália durante o ciclo menstrual (com a mudança de postura, o nariz se distancia da região genital) e passa a ser visual - a apreciação do corpo da mulher. O cara sabia o que tava falando, faz sentido - rsrs.

E ir tão longe na nossa história em cima da face da Terra se justifica tão somente na necessidade de entender  nossas origens - como se formaram as primeiras famílias, os primeiros traços de cultura do homem, etc. Só assim a gente consegue perceber de que maneira a cultura (e por cultura entenda-se tudo que o homem criou/descobriu e que o eleva pra além da condição de animal que era) nos protege, representa segurança e ao mesmo nos torna infelizes e frustrados.

O homem é um bicho hostil. Fato. A princípio, sim. A gente gostar uns dos outros, vivermos juntos, isso tudo isso já é cultura. A culpa que a gente sente ao atender a um impulso primitivo é a cultura que temos nos dizendo que isso está errado. A violência é um impulso primitivo. No fundo somos assim. Impulso. A contenção desses impulsos, idependente de serem positivos ou negativos (também conceitos culturais), já representa um grande empecilho à sensação de felicidade.

Entre tantas outras descobertas, esse Freud já maduro (um pouco amargurado até), escrevendo uma de suas últimas obras, nos leva a refletir a respeito de nossa trajetória no mundo. E, mais do que isso, saber um pouco mais sobre a tal felicidade que a gente tanto busca. Em suas primeiras percepções, já constata que o ser humano aprecia "o contraste, e muito menos o estado" das coisas. Como uma pessoa que, deitada na cama numa noite fria, cobre a perna para logo então descobrí-la de novo. :) E isso, eu aposto que desencadeou uma série de outros exemplos no pensamento de você, amigo, que ainda está lendo isso até aqui.

*E é exatamente aqui que eu acredito que toda essas descobertas, insignificantes para alguns, aterradoras para outros, podem se converter am algo positivo (talvez seja essa a razão da postagem). A gente lida melhor com o que conhece, inclusive nós mesmos. Sabendo mais sobre nossa própria composição psíquica, a nossa mesura de comportamento se torna mais precisa. Nos tornamos melhores, pois. Se distanciando da cilada (muito bem observada pelo velho austríaco) de confundir tentar ser feliz com conseguir não ser infeliz, a base da vida de um grande número de pessoas. Eu, já servindo de exemplo do que esse grande ídolo disse, já me sinto mais feliz por não ter sabido disso antes e estar sabendo agora.

Vou ficando por aqui, pois nem que eu escreva 10 páginas, não vai ser suficiente, nem vai se comparar a ler 2 parágrafos de Freud. Como diriam Paulo Endo e Edson Sousa em um dos prefácios, esta é uma "transformadora viagem".

Me transformou de algum modo, sem dúvida.


30 comentários:

  1. Se Freud Explica...Ivan Facilita o entendimento! Parabens pelo texto Irmão!

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  2. Retrospectiva bacana de duas grandes aulas de psicanálise que eu tive. Muito bom o texto, Ivan! Freud é fantástico, vanguardista e instigante.Lê-lo proporciona um profundo refletir sobre a composição psicologica humana, o modo como o passado se faz presente e age sobre o ser. Comentar o que ele escreveu é um exercicio de transformação pelo simples fato de ser possível reconhecer os desdobramentos comportamentais mediados pela ontologia individual e variações, influências surtidas pelo meio. A sua maneira de expor sua percepção nos proporcionou leveza em meio à densidade da construção de pensamento sugerida pela leitura Freudiana! Abração, viu?! Tô te acompanhando! =)

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Concordo,Marcell!Freud explica e ivan destricha!

    Adorei!

    Principalmente pela a abordagem moderna ,trazendo comparações cotidianas sobre a obra.Assim,o novo leitor terá uma visão mais clara e mais "humana" da obra - já que seu trabalho é estudar e retratar o nosso "eu-coletivo",emoldurando o nosso agir ,sentir e pensar - uma leitura ,que infelizmente a maioria das pessoas não estão acostumadas.E o seu texto clareia e conduz muito bem o leitor a esse entendimento prévio do que se trata a obra ,mesmo antes de tê-la lido.

    Aguardos os proximos,estou vorazmente orgulhosa!

    Amo-te!

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  5. "vorazmente orgulhosa!"

    Hmmmmm... gostei disso... -^

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  6. "A sua maneira de expor sua percepção nos proporcionou leveza em meio à densidade da construção de pensamento sugerida pela leitura Freudiana!"

    Lu, não durmo hoje! - rsrs - E realmente, o véio não é tenso, mas é denso! rsrsrs

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  7. E Lu, interessante você falar em ontologia, porque justamente uma impressão clara que o livro deixa é a segurança do cara. Os argumentos são muito contundentes e fazem um sentido absurdo quando ele mergulha na razão de ser de certas características nossas de até HOJE EM DIA.

    Principalmente na área dele que sãos os desequilíbrios mentais. A origem dos recalques, como esse recalque do "cheiro sexual" da mulher, etc. O livro é cheio dessas suposições, dessas pequenas estórias (mitos por assim dizer) que explicam o comportamento humano.

    Um outro exemplo que eu curti muito foi o da formações das comunidades. Quando o homem percebe que ter outros homens por perto (outras famílias) pode ser útil pra ele. Quando o homem percebe que dois é melhor que um só.

    A constituição das primeiras famílias, quando ele percebe que "manter" uma fêmea ao seu lado, é bom, sendo ela a fonte do maior e mais arrebatador prazer que ele podia sentir, o prazer sexual. Em troca, ele, mais forte, a protege.

    Sinceramente, não li até hoje algo que pudesse fazer mais sentido que isso.

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  8. Escrevo sem qualquer domínio da Obra e do Autor, mas tenho sabido do imensurável brilho e revolução do pensamento freudiano e sua influência para a posteridade do pensamento filosófico e psicológico em todo o mundo.
    Na filosofia sua importância se dá pelo tratamento do termo ONTO, mesmo, que percorre desde a cultura (passando pelo moralismo) às questões epistemológicas do racionalismo.
    Para não blefar mais, indico uma ótima leitura sobre o assunto:
    "Quando Nietzsche chorou" de Irvin D. Yalon (Ediouro). Uma ficção com dados reais, que projeto um suposto contato indireto entre Nietzsche e Freud, através do personagem (real) D. Breuer. Vale muito o debruçar-se sobre estas letras.
    Ps.: Eu tenho o livro, mas não o possuo. Vou procura-lo, e o disponibilizarei em breve.

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  9. Deison, tava esperando você aparecer tb. Obrigado pelo comment! :D

    Ainda não li "Quando Nietzche Chorou", mas certamente é uma coisa indispensável mesmo. Vou me preparar mais e ler depois, com o couro mais grosso! :D

    Grande abraço, amigão! :)

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  10. Sobre o termo ONTO, Deison, é interessante perceber como as ideias desse cara resvalam em outros seguimentos. A filosofia é um exemplo, vc com certeza sabe muito mais disso que eu.

    Teve um especial da TV cultura sobre ele, que eu achei sensacional. Só especialista falando. Foi o "Entrelinhas". Esté dividido em partes.

    http://www.youtube.com/watch?v=KjtQN-v-1o8
    http://www.youtube.com/watch?v=HzjYOpTaGyY&feature=fvwrel
    http://www.youtube.com/watch?v=dK1ptIFnjj0&feature=relmfu

    Vale MUITO a pena ver, gente. :)
    Eu assisti quando tava lendo o livro.

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Muito bacana, Ivan! Ressalto a análise referente a felicidade! Algo tão interessante, tão instigante! Ninguém é feliz "por todo o sempre"... Resta-nos, de forma peculiar, tentar encontrar em nossos "miúdos" a maneira mais eficiente de discernir quando, onde e com quem nós conseguimos nos aproximar da felicidade! Adorei o Blog! Estarei por aqui constantemente! Abração!

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  13. Ivan, tornarei a ler com calma...agora vários laranjinhas piscando na barrinha estão me deixando tonta (mais?)...PAreceu-me que o 'bagulho é doido', é preciso tempo e calma hahahaha...Beijos!

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  14. Hahahaha, valeu Marocas! Apareça mesmo.
    bjão!!

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  15. Oi, Cris! Que boa notícia. Apareça mesmo, sempre que puder! :)

    Esse ponto que te chamou atenção, no livro, ele dá vários exemplos da vida real, dos pacientes dele, que são sinais disso. E num segundo momento, impulsionados pela reflexão que ele provoca, a gente começa a perceber vários outros exemplos disso na nossa vida. Essa inconstância da sensação de felicidade.

    Veja os artistas famosos por exemplo. Muitos são muito deprimidos, de uma maneira que não eram no início da fama. A gente precisa sempre de desafio. O MOMENTO em que o desafio é superado, quando você está experimentando os primeiros momentos daquela nova sensação, daquela nova vida, é o máximo. O contraste pelo qual o ser humano parace ser fascinado. Depois, quando o contraste vira situação, já foi. E a sensação de felicidade se dissolve.

    Só lendo mesmo! :) Vc vai curtir muito.

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  16. Grande análise, mestre! Meus parabéns!
    Bom ver você por aqui com este blog! Continuarei lendo, sempre.
    Ah, e vê se toma vergonha nessa cara lisa, pois circulo há um bom tempo por essas veredas "bloguianas" e você nunca decidiu me seguir. Passe por lá, mesmo que seja só para ler por amizade! rs
    Abração, brotha!

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  17. Graande Ivan..me deparo com seu email, por volta das 1h30m da madruga, com o chamado a seu blog..dai logo quando abro vejo um post sobre o Freud..humm..bom, vejo o Freud como um dos grandes pensadores do sec XX, mas tenho minhas criticas ao barbudo...como vc bem aponta, nossa sociedade é carregada de termos cunhados ou muito divulgados pelo austriaco. Porem tenho minhas ressalvas quanto algumas afirmativas do próprio, principalmente no que tange a questao de universalizaçao de certas questoes, como o complexo de édipo. E vejo também como complicado tentar dar um carater natural/instintivo* à tao dita culpa. Freud traz muito para suas reflexoes questoes da sua influencia judaica, a noçao de culpa ou pecado original e por ai vai...mas gostei muito do seu texto. O Freud sempre desperta inquietações em quem o lê. Se quiser posso passar indicações de leituras para criticos dele q tb sao bem interessantes.

    * é preciso cuidado com esse termo no que diz da obra de freud..se nao me engano no original, em alemao, o termo aproximava-se mais do que é chamado de pulsao que instinto...há autores que fazem essa discussao.

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  18. Ian, bronca em público é lasca, véio! - rsrsrsr. Vou seguir sim! Não foi falta de interesse, foi de memória mesmo. Você me conhece.

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  19. E Ian, a única coisa na qual eu sou mestre é no Street Fighter! :D

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  20. Grande Helmir! Fico feliz com sua presença (já está seguindo oficialmente o blog?)

    Verdade, bicho. A influência judaica no trabalho de Freud é muito forte. Em várias de suas teses, como vc disse, ele traz suposições desse caráter à discussão, deixando ainda mais clara essa relação dele com isso. Apesar dele nunca ter se considerado judeu mesmo, no sentido religioso, né?

    E o que eu achei interessante nesse texto dele, que já é de uma fase posterior, é que ele coloca a "culpa" mais como resultado de uma série de recalques do que como um "trieb" (pulsão, impulso, que é o dito termo cuja tradução dá trabalho até hoje, rsrs). Aqui ele investiga justamente até que ponto uma característica inerente ao ser humano pode ter sido resultado de mudanças DE COMPORTAMENTO e menos de condições fisiológicas, no caso da culpa, até que ponto dá pra considerá-la um fator cultural. Achei ele bem sóbrio nesse sentido.

    Quanto aos críticos, pode indicar sim, com certeza, que eu lerei. Pode dizer aqui, que assim a turma já vê também. :)

    Muito obrigado pela ótima participação, Helmir! Continue participando sempre, por favor! :)

    Grande abraço!!

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  21. Sem comentários, né? Como leitora de Freud: muito bom, excelente! =P

    Já que me pedistes, vou fazer o comentário a respeito do meu querido Kant.

    "O homem é um bicho hostil."

    A respeito disso, eu cito Kant e sua "insociável sociabilidade". Para Kant, o homem odeia viver em sociedade. Porém, viver sozinho é pior do que a repulsa que sente pelo "outro".
    Um exemplo disso, é que todo mundo vive criticando o outro, tendo problemas com outras pessoas... Mas, são pouquíssimas as pessoas que conseguem viver isoladas por muito tempo.
    Eu vou deixar que o próprio explique um pouco do que ele defende. =P

    "O meio que a natureza utiliza para levar a bom termo o desenvolvimento de todas as suas disposições é o seu antagonismo no interior da sociedade, na medida em que este é, no entanto, no final de contas, a causa de uma organização regular dessa sociedade. Entendo aqui por antagonismo a insociável sociabilidade dos homens, ou seja, a sua inclinação para entrar em sociedade, inclinação que é contudo acompanhada de uma repulsa geral a entrar em sociedade, que ameaça constantemente desagregá-la."

    Pra quem se interessar pelo assunto, Kant defende essa e muitas outras ideias no livro "IDEIA DE UMA HISTÓRIA UNIVERSAL DE UM PONTO DE VISTA COSMOPOLITA". Leiam e apaixonem-se!

    Parabéns, pela ideia, Ivan!
    É sempre bom compartilhar conhecimento!
    E parabéns pelo texto!
    Continue escrevendo!!!

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  22. E ai Ivan! Cara, vi seu email e agora vou seguir o blog. Quanto as dicas vou apresentar algumas interessantes:

    - A verdade e as formas jurídicas, de Michel Foucault. Nos dois primeiros capitulos desse livro, o foucault traz uma outra análise sobre a história do Edipo, onde ele afirma que grande parte da agonia de Édipo nao é por ter matado o pai e casado com mãe, mas pela perda do poder-saber que detinha. Edipo era tido como um sujeito muito sábio, visto ter sido o unico a decifrar o enigma da esfinge, e isso lhe deu o poder de ser o rei de tebas...uma análise bem interessante e que permite criticar a postura de Freud ao ver na história de edipo uma representação de um conflito que todos passariamos, ou seja, que seria universal;

    - Édipo sem complexo, do Jean-Pierre Vernant. Nao lembro bem em q livro ta esse texto, mas vale a pena procurar. O Vernant é um estudioso das obras helenicas, dai ele apresenta argumentso que também critica a postura de ver na história de édipo algo que possa ligar a uma ideia de complexo.

    - Anti-Édipo (Capitalismo e Esquizofrenia), do Deleuze e Guattari. Esse livro tem uma leitura bem dificil, mas nao menos interessante que os outros. o D&G partem por propor um outro modo de pensar o mundo/vida, que nao seja visto de uma forma edipianizada. Mas nao se trata somente de uma critica a psicanalise,o D&G fazem uma analise critica dos processos de captura do desejo pelo capitalismo e pela psicanalise. para eles o desejo é visto como uma usina, que está sempre em produçao e que nao por uma ideia de falta (psicanalise), mas pela vontade de se criar/produzir enquanto diferença.

    Acho q por enquanto ta bom hehehe...mas vamos conversando!! abraçao cara!

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  23. Marina Morena, muito obrigado! :)

    E quanto às sugestões, com certeza vou ler!

    Interessante a semelhança, desde os primeiros traços de cultura humana (manipulação do fogo, por exemplo) o homem vai desevolvendo hábitos que vão de encontro à sua propria natureza (supostamente). Viver em comunidade é um deles. Ele é hostil, mas ENTENDE que viver com o outro é útil, é melhor para sua sobrevivência.

    O fato da gente saber que sabe muda muita coisa pelo visto, né? rsrsrs

    Grande beijo, @mari_amar! :D

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  24. Gostei muito do seu texto, Ivan! Quem gosta de discorrer sobre o "impulso", a quem chama de "o dionisíaco" é Nietzsche, de quem eu sou tão fã quanto de Freud, e, como sempre, as interpretações que eu faço de tudo que é tão interessante me lembram Kierkegaard...

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  25. Enne, já notei que você é muito fã de Nietzsche! - rsrs. Não conheço quase nada sobre ele ainda - uma lacuna inadmissível, eu sei, mas vou resolver isso em breve! - rsrsr
    Mas do pouco que já tive oportunidade de ver, eu achei interessante as teorias dele sobre a violência humana, o que inclusive é mencionado no "O mal-estar..". Fui buscar, li um pouquinho, mas tem umas coisas na frente. :P

    Obrigado pela visita, Enne. Continue participando sempre! :) Grande beijo.

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  26. Hey ! ;D ' I'm the first !
    I loved the blog ! is very cool ! *-*
    my favorite professor ! ;P
    great post ! good work . (:

    By : Gabriel .

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  27. Heeeey, man! :D :D

    I'm so glad to have you here! Keep coming back for new stuff! You'll always be welcome! :D

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